Luan Marçal

domingo, 16 de maio de 2010

A Tristeza II

De ontem para hoje, me sinto profundamente triste e sem vontade para nada, não sei de onde vem esta tristeza profunda mas sei que não me sinto capaz de fazer nada e nem sei o porque desta tristeza. Ou se calhar sei o motivo dessa tristeza, a causa dessa tristeza pode ser o desejo de ter uma determinada pessoa, e não a tê-la, se calhar nunca vou tê-la. Isso deixa-me triste, e deixa-me com insónia, sem ver um sentido para vida. Eu não sou sentimental, mas ultimamente em determinados dias, tal triste tem me abatido. Será que é pelo facto de desejar profundamente uma pessoa e não tê-la? Pode até ser! Sinto-me perdida neste mundo, sinto-me sem eira nem beira como se costuma dizer. Sei que pode ser uma má fase que dias melhores viram mas como nunca fui feliz na vida amorosa, acho que deixei de acreditar na felicidade, não sei porque mas deixei as pessoas tenta dar-me ânimo, o meu pai, amigos e colegas. Mas eu sinto-me desanimado com tudo sinto-me uma incapaz. Com 19 anos sinto-me completamente perdido, tenho um projecto na minha cabeça, com uma determinada pessoa, e vários outros projectos, mas será que concretizarão? Duvido! Eu sempre fui uma pessoa que tive a auto-estima acima do normal, inclusive meu “apelido” perante os amigos e professores era “narciso”. Mas agora eu descobri que a coisa que eu mais desejo nesse mundo, eu não tenho. Sinto-me um incapaz em tudo estou desiludido com tudo, se calhar eu nunca vou conseguir nada do que eu quero e nunca vou até ao fim com algo que eu goste, aos 19 anos sou um falhado! Será que as minhas fantasias não se cumprirão? As partículas da tristeza entranham-se no meu corpo como se de uma doença se tratasse. Doença esta, que é o AMOR, que nunca terá uma cura definitiva. Junta-se a isto o estado alucinativo de uma solidão premeditada ao longo desses dias. As lágrimas começam a cair em direcção a um chão inanimado conduzidas pela voz de um triste fado. Os olhos vermelhos pesam com vontade de fechar para sempre... Tenho dias em que me perco e não consigo encontrar-me. É nestes dias que admito que o amor-próprio que tenho por mim não chega para cobrir a lacuna de uma relação em falta.

Enfim, não costumo escrever artigos deste género no meu blog, mas como disse nos últimos artigos, o meu blog mudou de tema, agora ele será sobre assuntos sobre mim, e não apenas de determinados assuntos político, filosóficos e teológicos. Escrevi este artigo, pois acho através da escrita, desabafar e descarregar o meu fardo. Eu sempre estou sorrindo, mas nem sempre estou bem, como se diz o poema:

Um dia a lágrima disse ao sorriso: invejo-te porque vives sempre feliz. O sorriso respondeu: engana-te, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor.


1 comentários:

Anónimo disse...

Caramba ,tbm to com uma dor parecida com essa sua...deixo prá vc apenas um abraço ,pq eu sei q a spalavras bonitas pouco servirao pra vc melhorar...se cuida e Deus te ajudará...
Mlady

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