Luan Marçal

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Viva o PNR!



domingo, 20 de setembro de 2009

Estou machucado :(



Caro Leitores,

Vou ficar ausente por alguns dias neste BLOG. Machuquei o meu dedo indicador, por isso, tive que fazer cirurgia plástica para reconstrução do dedo e enxerto. Além de tudo, trabalho o dia inteiro, saio do trabalho e vou estudar. Chego em casa bem tarde e vou dormir.

Assim que o meu dedo ficar melhor, vou começar a escrever artigos no BLOG. Como todos devem saber, digitar sem os dedos é complicado. Já está sendo bem complicado digitar esse pequeno texto.

Cura-me, ó Senhor, e serei curado; salva-me, e serei salvo; pois tu és o meu louvor” Jeremias 17:14

Que Deus vos abençoem

sábado, 12 de setembro de 2009

Igreja Reformadas são uma Nova Seita?

Clica na imagem para ampliar





Talvez você tenha ouvido falar de uma igreja reformada. Esta igreja tem um ensino, um padrão de culto, governo, e um estilo de vida bem diferente de muitas igrejas que se chamam evangélicas.

Talvez alguém já tenha lhe falado: “Cuidado! É uma seita, uma seita nova”.

Se você não tiver medo da verdade, convido-o a ler um pouco sobre o que são verdadeiramente as Igrejas Reformadas. Depois de tomar melhor conhecimento dos fatos, você pode tomar uma decisão sobre a pergunta que é tema desta postagem.

A Grande Reforma Protestante (1517)

Nos quase 1500 anos entre a Igreja Primitiva e a reforma Protestante, a Igreja estava se desviando mais e mais da Pureza da doutrina e da adoração que a Bíblia ensina. A Igreja através dos séculos estava afundando mais e mais na superstição da igreja Romana. Mas Deus sempre manteve um remanescente fiel que conhecia o verdadeiro evangelho: Que Deus salva pecadores por pura graça, não por obras.

Na grande Reforma protestante, Deus usou homens como Martinho Lutero e João Calvino para reformar a Igreja. O intuito dos reformadores em especial João Calvino e seus sucessores, nunca foi estabelecer uma nova Igreja. Eles entenderam que estavam reformando a única Igreja de Cristo e trazendo-a de volta à doutrina e práticas das Escrituras.

As Igrejas Reformadas do Brasil são ligadas pela historia e pela confissão de fé apostólica com todas as igrejas Fiéis que voltaram à pura doutrina e à verdadeira adoração bíblica na Grande Reforma. A Grande Reforma redescobriu a ligação Bíblica com a igreja primitiva apostólica, e assim as Igrejas Reformadas têm uma linhagem que vai até os tempos apostólicos.

As Igrejas Reformadas no Brasil: Primeira Igreja evangélica no País (1555-1558)

Em 1555, iniciou-se a colônia Francesa na Baía de Guanabara, onde hoje se encontra a cidade do Rio de Janeiro. Em 1557, chegou um grupo de Cristão reformado, junto com vários pastores mandados pelo reformador João Calvino. Assim os primeiros cultos evangélicos no país foram celebrados no Rio de Janeiro, por uma Igreja Reformada francesa.

A Igreja Reformada da Baía de Guanabara: primeiros mártires brasileiros (1558).

Infelizmente os reformadores foram traídos e perseguidos pelos romanistas franceses, assim a Igreja Reformada foi dizimada. Os primeiros mártires brasileiros pelo evangelho do Senhor Jesus Cristo forma membros da Igreja Reformada. Antes de morrerem, eles escreveram a confissão de Guanabara – A primeira confissão de fé do novo mundo.

As Igrejas Reformadas do Nordeste: Primeira Igreja missionária do Pais (1630-1654).

Muitos conhecem o nome Mauricio de Nassau, que governou o Brasil holandês com uma tolerância e sabedoria muito adiantada para sua época. Poucos sabem que o Conde Nassau fazia parte da família real da Holanda. A família Nassau estava sob juramento de defender a fé
reformada e promover a tolerância religiosa e liberdade de consciência.

Durante anos que Pernambuco e uma grande parte do Nordeste ficaram debaixo do governo holandês, as Igrejas Reformadas embarcaram num projeto missionário impressionante. Dezenas de pastores e missionários pregaram a fé reformada em vários idiomas: inglês, francês, espanhol, holandês, português, e até em Tupi (Língua Indígenas).

O catecismo de Heidelberg, que ensina o caminho da salvação, foi traduzido em tupi. Muitas aldeias conheceram a graça de Deus em Jesus Cristo, e muitos indígenas se converteram ao Senhor. Você já ouviu falar do famoso índio Poty? Ele foi membro da Igreja Reformada.

As Igrejas Reformadas e a Tradução da Bíblia em português (Séc XVII e XVIII).

Convido a você a abrir sua bíblia nas primeiras páginas. A grande maioria das Bíblias usadas no Brasil faz uso da tradução de um tal de “João Ferreira de Almeida”. Quem foi este homem? Ele foi um dos primeiros portugueses a abraçar publicamente a fé reformada, em 1642. Mais tarde ele se tornou um pastor das Igrejas Reformadas numa região da Ásia onde se fala português, e iniciou o trabalho de traduzir a Bíblia para a língua portuguesa. A obra que se iniciou foi completada por outros pastores reformados no séc XVIII.

As Igrejas reformadas e a segunda Vinda da Igreja Evangélica para o Brasil (séc XIX).

No séc XIX, depois de muitos séculos, a igreja voltou para o Brasil. Foram os Presbiterianos e Congregacionais que trouxeram a Pregação reformada ao Brasil: Deus salva pecadores por pura graça não por obras. É importante observar que as igrejas Presbiterianas e Congregacionais originalmente foram herdeiras da Grande Reforma Protestante por meio de Genebra, que é o berço das Igrejas Reformadas.

As igrejas da reforma no continente da Europa costumam chamar-se “Igrejas Reformadas”, enquanto as igrejas da Grã Bretanha e nos Estados Unidos costumavam chamar-se de “Presbiteriana” ou “Congregacionais”.

As Igrejas Reformadas no Brasil (séc XX e XXI).

No decorrer do séc XX, várias Igrejas reformadas foram estabelecidas no Brasil por imigrantes vindo da Holanda. No ano de 1970 as Igrejas Reformadas do Canadá iniciaram trabalhos missionários em pequenas aldeias de pescadores entre Recife e Maceió, na mesma época, as Igrejas Reformadas holandesas iniciaram uma obra missionária no estado do Paraná. Hoje existem Igrejas Reformadas oriundas da Reforma Protestante continental em muitos estados e cidades do Brasil.

Qual sua Conclusão?

As Igrejas Reformadas vêm da Grande Reforma Protestante do séc XVI, e através desta reforma tem um ligação com a igreja primitiva apostólica. O primeiro culto evangélico no Brasil foi feito pela Igreja Reformada, já no séc XVI. Os primeiros mártires brasileiros forma membros da Igreja Reformada. A primeira confissão do novo mundo foram escritas, e desenvolvidas por membros da Igreja Reformada. A tradução da Bíblia em Português foi por um pastor reformado.

À luz deste fatos, o que você vai responder quando alguém, que faz parte de uma igreja que apareceu apenas a 100 anos atrás, lhe disser que as Igreja Reformadas são uma nova seita?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Igreja Lusitana (Anglicana), Igreja Luterana e Igreja Pentecostal

Vejam o relatório que eu fiz há no ano passado, sobre as visitas que fiz nestas igrejas:

Igreja Lusitana (Anglicana)

Estive na Igreja Lusitana em Lisboa. Fiquei bastante impressionado e surpreendido com a forma da liturgia que é empregue lá. Até parece que é uma igreja Católica – começando na forma de liturgia que é completamente igual á da Igreja Católica. Desde, as imagens dentro da igreja, o modelo eclesiástico, as roupas usadas pelos reverendos e com uma perspectiva completamente liberal da palavra de Deus.

Eu a constatar aquela realidade, fiquei bastante impressionado com uma certa ausência da Palavra de Deus, mas ao mesmo tempo fiquei estupefacto com forma de organizado e do louvor que foi completamente numa linha tradicional – ou seja, os hinos a forma de estarem e oração, tudo numa linha bastante mente tradicional. Se eu não fosse membro da Igreja Presbiteriana, se calhar, seria membro da Igreja Lusitana (anglicana). Sou apaixonado pela Igreja Lusitana, e me identifico com as doutrinas. De vez enquanto eu frequento os cultos da Igreja Lusitana, e gosto muito.

Igreja Luterana

A igreja luterana que eu fui, é uma igreja conservadora com uma liturgia completamente conservadora, nas igrejas usam as imagens, há eucaristia quase parecido com a igreja Lusitana que índole na igreja Católica. Todavia, já no que toca a palavra, eles tem a Bíblia como a única regra de fé e prática. Ver as coisas em geral, a igreja Luterana, tem poucas influências da igreja Católica. Se tirarmos os usos das imagens, crucifixo, velas e as vestes. Além destas coisas, não temos mais algo que podemos apontar como o de igual à da igreja Católica. Muito embora, com algumas deficiências aos escritos do Martinho Lutero.

A pregação é fiel a palavra. Isto é, o pregador centra toda a sua atenção na palavra durante o culto, que é neste caso a Bíblia Sagrada. Para mim, foi uma excelente experiência, estar ali e poder aprender muito da palavra de Deus. É claro que não concordei com tudo que lá constatei durante a minha visita. Há muitos pontos, nos quais estou estudando, e não actualmente não concordo; mas pelo menos o essencial não foi adulterado, que é neste caso a palavra de Deus. Eu frequento o culto mensalmente na Igreja Luterana, e sou muito edificando quando lá estou.

Igreja Pentecostal

Em todas as visitas que fiz, o da igreja pentecostal foi uma das péssimas experiências que tive. Isso devido, a ausência total da palavra de Deus, mas cingindo unicamente a via de experiência; novas revelações e uma desorganização total no culto. Com ênfase excessiva no louvor. Este por sua vez, não reflecte o louvor sincero ao nosso Deus, mas através com prioridades nas músicas modernas. Sem fundamentos na palavra de Deus. Musicas que considero anti-bíblicos, que não passa de uma forma de satisfação do ego humano. Havia muita exaltação, na pessoa do homem, e tão pouco reverenciavam a Deus. Fiquei bastante triste com aquele cenário todo. Principalmente, com aquelas pessoas que vivem tão-somente pela experiência não naquilo que é ensinado na palavra de Deus. Que Deus tenha misericórdia destes que frequentam esta seita miserável.

Soli Deo Gloria


OBS: Esta imagem em anexo é da Igreja Lusitana (Anglicana) de Portugal, Paroquia S Paulo.

sábado, 5 de setembro de 2009

A Ira de Deus

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ACERCA DO MOVIMENTO CARISMÁTICO

Já agora, envio um texto do estimadíssimo Rev. Celestino Torres da 1ª Igreja Baptista de Lisboa, amado irmão e ministro do evangelho de Cristo (ao que parece nestes tempos já está a ficar fora de moda... se é que alguma vez foi algo mais que não uma raridade!?!?!?!). Link abaixo.

ÀCERCA DO MOVIMENTO CARISMÁTICO

O fenómeno chamado carismático coloca-nos na sua versão moderna, algumas interrogações que nos devem levar a reflectir sobre as suas causas.

Sempre houve grupos que no seio da Cristandade se caracterizaram por um certo desequilibrio espiritual, o qual se reflectia na forma como adoravam a Deus nos cultos públicos. Esses grupos foram, porém, ao longo dos séculos constituídos por um número reduzido de pessoas mais ou menos marginalizadas em relação às Igrejas oficiais. O que há de novo nos nossos dias é a grande proliferação desse desequilíbrio espiritual no meio de toda a cristandade. Começou no meio Evangélico e agora penetrou já na própria Igreja Católica. Assim, quando falamos do movimento carismático, não podemos referir-nos hoje a um reduzido número de pessoas desequilibradas que louvam a Deus à sua maneira.

É esta a realidade que nos preocupa e nos coloca algumas interrogações: como foi possível chegarmos a esta situação? Em Portugal, por exemplo, há já mais igrejas e grupos carismáticos do que genuinas igrejas Evangélicas. Pensamos em 5 causas que podem eventualmente explicar esta dramática situação:

  1. A influência cada vez maior no meio Evangélico de correntes de pensamento, de filosofia e de cultura pagãs. O grande afluxo de africanos e brasileiros ao nosso país, trazendo consigo os seus usos e costumes, uma maneira de estar na vida por vezes grandemente influenciada por religiões animistas e pelo espiritismo. Para já não falarmos da acção mais ou menos subtil dos apóstolos da Nova Era, os quais, infiltrados nos lugares chave da nossa sociedade, têm daí influenciado alguns crentes mais inadvertidos ou ingénuos. Pensamos até ser possível detectar infiltrações mais profundas da Nova Era em muitos meios chamados carismáticos cujas atitudes e afirmações de coincidem com certos postulados seus.

  2. Outra causa é o espírito vincadamente profano e irreverente da nossa época que faz com que muitas atitudes e afirmações não só não sejam repudiadas pela maioria das pessoas, mas pelo contrário sejam vistas até com simpatia e apoio.

  3. Depois há o primado da imagem e do espectáculo. Com o advento das novas tecnologias a nossa cultura deixou de firmar-se na palavra, escrita ou oral, para ser uma cultura do écrã, da imagem. Uma cultura que privilegia o espectáculo. Assim, para muitos, os cultos tradicionais tornaram-se obsoletos e sem qualquer atractivo em comparação com os verdadeiros espectáculos que podem ser desfrutados nas sessões carismáticas.

  4. Obviamente que todas estas razões ou causas que temos enunciado até aqui fazem com que o Deus da Bíblia, ou seja, a Revelação que Deus faz de Si mesmo nas páginas da Escritura seja rejeitada em favor duma outra imagem, criada e moldada na mente dos líderes que estão em voga. Uma imagem muito mais apropriada para responder aos anseios do espectáculo e que satisfaça as necessidades carnais dos homens, atraindo assim e galvanizando as multidões. Deste modo, a reverência e o temor devidos ao Deus da Bíblia são substituídos pela irreverência de formas profanas, superficiais e frenéticas de adoração.

  5. Mas se nos interrogarmos como é que um tal desequilíbrio pôde penetrar e influenciar tão facilmente o meio Evangélico, a única resposta que nos ocorre após prolongada reflexão, é a falta de convicções na maior parte dos crentes, mesmo naqueles que já têm anos de vivência evangélica. É curioso e frustrante vermos o entusiasmo com que acolhem qualquer novidade. Parece que não estão satisfeitos com a Verdade ou então ainda não A encontraram. Por isso deixam-se arrastar e influenciar facilmente por qualquer nova ideia ou doutrina. E depois é muito mais fácil seguir no sentido da corrente do que remar contra ela.

Tudo isto nos leva a uma conclusão: se quisermos conservar o que ainda pode, no meio Evangélico, ser salvo desta grande vaga de decadência e corrupção da espiritualidade genuina temos de fomentar em cada crente convicções pessoais, as quais só podem ser fruto duma leitura contínua e sistemática da Escritura Sagrada, em espírito de oração e de submissão ao Espírito do Senhor, pois só Ele nos pode dar a luz necessária para vermos a verdadeira Luz que é Cristo, o Cristo da Bíblia.

Fonte: http://iibaptistalisboa.no.sapo.pt/reflexoes.htm#carismatico

Soli Deo Gloria

O Amor Bíblico de Deus!

"Nem a Escritura, nem as Confissões Reformadas, nem a Confissão de Fé de Westminster fala de uma bondade geral de Deus. Frisei antes, que Deus é um Deus santo, que todo pecado contra Ele é terrível, e que Deus também é um Deus de justiça perfeita. Em Sua santidade e justiça, não pode deixar passar o pecado e ser amável ou gracioso ao pecador - àparte de Cristo. Nem Deus pode ser acusado de tirania. Ele é bom em tudo que Ele faz, mesmo em Seu justo julgamento dos ímpios. Não é tirânico por Deus punir os ímpios com uma punição proporcional ao seu pecado monstruoso contra a Sua grande santidade. No entanto, por trás do justo castigo de Deus aos ímpios está o eterno decreto de Deus da reprovação. De acordo com este decreto, o propósito de Deus é manifestar eternamente a Sua justiça na maneira da punição do pecador.
.../...

É errado dizer que Cristo fez uma coisa em sua natureza divina, para além da sua natureza humana, ou dizer que Cristo faz alguma coisa segundo a sua natureza humana, sem a participação da natureza divina. É ainda mais errado dizer que Cristo em sua natureza humana poderia fazer algo totalmente em desacordo com a Sua natureza divina, de modo que as duas naturezas não concordam uma com a outra. Assim, em resposta à pergunta: não quis Cristo, que veio sob a lei, cumprir a lei, amando todos os seus vizinhos, sejam eles eleitos ou reprovados? insistimos mais uma vez que a resposta bíblica é: Não! Cristo, que conhecia seus próprios que foram dados a Ele pelo Pai amava o Seu vizinho, mas apenas os seus vizinhos eleitos. Esta verdade é, de fato, clara em João 13:1 "Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim."

Nem para Cristo, nem para nós, é nosso vizinho todo homem que vive no mundo. Meu vizinho é aquele com quem eu entro em contato, com quem devo viver, que está no meu caminho, que exige a minha atenção, que me coloca sob certas obrigações para com ele. Meu vizinho é minha esposa, meu filho, meu santo companheiro - assim como o homem ao lado de mim na loja. E eu sou chamado para amá-lo de tal forma que eu, cuidando de tudo que ele pode ter necessidade, procuro a sua salvação. O amor sempre busca o bem do objeto desse amor, e não há maior bem que podemos mostrar a alguém que amamos que buscar a sua salvação. Eu faço isso porque eu não sei quem são eleitos e quem são reprovados, e pode agradar a Deus, se ele for um eleito, usar o meu amor por ele para trazê-lo para a salvação (Mt 5:16).

Mas o Senhor amou o seu próximo também. Ele buscava a salvação do seu vizinho, e de fato o realizou. Mas o Seu vizinho era o único por quem Ele foi enviado ao mundo para morrer, os eleitos neste mundo a quem o Pai Lhe deu desde toda a eternidade. Esse vizinho não era do tipo que era simpático para Cristo. Era um vizinho que se opunha a Ele, rejeitou Seu evangelho do reino e finalmente O crucificaram. Mas o poder do amor de Cristo na cruz, trouxe e ainda traz aquele vizinho à fé e à salvação.

Uma pergunta frequente é feita sobre a possibilidade de Deus odiar o pecado de um homem, mas ao homem amar mesmo. A figura de um juiz é usado. Um juiz pode ser totalmente repelido pelo pecado de um homem, mas mesmo assim têm um sentido de piedade e compaixão para com o homem. Não é necessariamente verdadeiro, então a pergunta argumenta que o amor e o ódio são totalmente incompatíveis.

A outra questão comum, relacionada com a primeira, refere-se a Gálatas 5:22, 23, onde o fruto do Espírito é definido como, principalmente, amor. Não será que Cristo, vai então a questão, tem o Espírito? E não terá, portanto, amado a todos aqueles com quem entrou em contato? O mesmo pode ser dito de nós em nossa vocação. Nós temos o Espírito e para mostrar o fruto do Espírito, nós mostramos amor por nossos semelhantes. Entre parênteses, observo que a questão é uma reminiscência do nosso sistema judicial moderno em que o mais lamentável é o dó mostrado mais para o criminoso do que para aquele contra quem um crime foi cometido. E, novamente, gostaria de lembrar que o pecado é contra "a suprema majestade de Deus" (Catecismo de Heidelberg, 4 / 10).

Agora parece-me que devemos ser claros sobre o que se entende por amor e ódio. E a pergunta reconhece que uma compreensão desses dois conceitos é fundamental para o problema.

O amor é uma não sentimental e romântica emoção. Embora o amor certamente tem a ver com as emoções, as emoções são, naturalmente, uma parte da mente e vontade. O amor é muito mais do que um sentimento. Escritura nos dá o que é quase uma definição formal de amor em Colossenses 3:14: "E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade/amor, que é o vínculo da perfeição." A palavra traduzida como "caridade" em muitos lugares por nossos AV é, naturalmente, a palavra "amor". Agora, o texto diz que duas coisas sobre o "amor". É antes de tudo uma obrigação e, segundo, é um vínculo da perfeição. Esta definição tem de saber se estamos a falar do amor de Deus para si ou para nós, ou o amor que temos por Deus ou para o nosso vizinho. O amor é, portanto, um vínculo de amizade e companheirismo. Mas é um vínculo que é caracterizado pela perfeição.

Ódio, por outro lado, é exatamente o oposto. O ódio é repulsa, repulsa e recusa total para ter um relacionamento com alguém. Deus ama a Si mesmo como santo e perfeito Ser e tem comunhão consigo mesmo. Essa comunhão é um elo entre as três pessoas da Santíssima Trindade, que se caracteriza pela vida, amor e felicidade.

Deus ama o seu povo, até mesmo enquanto eles são ainda pecadores (Rm. 5:8). Impossível, você diz? Sim, é verdade! Mas é possível porque Deus os ama em Cristo e eles estão sem pecado, santos como Deus é, em Cristo. Ele estabelece com eles um vínculo de comunhão que é caracterizado pela vida, amor e felicidade. E tão grande é o amor de Deus que chega até nós através de Cristo e nos transforma numa igreja santa em que a santidade de Deus em si é revelada.

O ódio de Deus pelos ímpios é sua repulsa a eles por causa dos seus pecados. "Odeias a todos os que praticam a maldade." (Salmo 5:5), "Não:" Tu odeias a iniquidade ", mas" odeias todos os que praticam a iniquidade.") Deus não lhes dá nem mesmo por um momento qualquer sentimento de sua comunhão com lhes. Ele dirige-os longe de sua presença e faz com que experimentem a sua maldição. Quando eles morrerem, Ele coloca-os no inferno, para onde eles foram feitos para sofrer o julgamento justo dos seus pecados. E o inferno está tão longe de Deus o quanto se pode estar. Deus odiou Esaú, e não só os pecados de Esaú (Malaquias 1:3).

Somos chamados a amar a Deus, isto é, a entrar em comunhão com Ele, viver conscientes da comunhão com Ele e dar louvor a Ele como Aquele infinitamente santo. Nós amamos porque ele nos amou primeiro e no exterior derramando o Seu amor em nossos corações, Ele nos faz amá-lo (Romanos 5:5, I João 4:10). A obra de fazer-nos santos como Ele é inclui a obra de nos fazer amá-Lo, porque a santidade que vem de Deus nos atrai a Ele e à Sua comunhão.

No entanto, como já observado anteriormente, o decreto da reprovação de Deus está por trás do pecado do homem e da punição. Mais uma vez, isso é verdade, não em tal maneira que Deus é o autor do pecado do homem, mas de tal forma que a soberania de Deus é revelada no caminho do pecado do homem e justo castigo de Deus para o pecado. Podemos não gostar dessa verdade, podemos protestar contra ela, mas que seja sabido que as nossas objecções insignificantes e inúteis, não (graças a Deus!) alteram a verdade e nunca vão mudar o fato de que Deus é absolutamente soberano em tudo que Ele faz . Nós adicionamos ao nosso pecado, quando persistimos no nosso questionamento. É nosso chamado nos curvar em adoração e louvor.

A parte difícil vem em nossa vocação de amar o nosso próximo, quando o nosso vizinho é perverso. Quando o nosso vizinho é santo como nós, que é também um pecador salvo, é que o amor é (pelo menos, teologicamente, na verdade muito difícil) sem problema. Nós amamos nossas esposas, nossos filhos e nossos santos companheiros porque amamos a Deus com o amor de Deus. Temos comunhão com eles e vivemos no vínculo da vida, amor e alegria.

Mas alguns de nossos vizinhos são maus. Como podemos amá-los? Esta é a forma como devemos fazê-lo. A resposta parece tão óbvia. Porque o amor é o vínculo da santidade, nosso amor por eles é um desejo sincero de tê-los salvo. Nós não sabemos quem são as pessoas de Deus e quem não são. Esperamos e oramos para que eles possam ser eleitos, amados por Deus, e por isso procuramos a sua salvação. Isso não significa que deixamos as suas necessidades; Deus os colocou em nosso caminho, porque eles precisam de nós. Mas nós suprimos suas necessidades, a fim de procurar a sua salvação. Nós trazemos-lhes comida quando estão com fome, mas para que possamos mostrar o amor que Deus tem para nós, que somos pecadores indignos, temos, portanto, dizer-lhes que o amor, como Deus tem para nós, pobres pecadores, pode e também será deles, se se arrependerem de seus pecados e se converterem a Cristo na fé.

Obviamente, tal amor é um "rua de um só sentido", pois nos recusamos a ter comunhão com eles em seus pecados. Nesse sentido da palavra, nós os amamos, mas odeiamos o seu pecado. Nós, no nosso amor por eles, condenamos os seus pecados e buscamos o seu arrependimento. Nós nos recusamos a ter comunhão com eles em seus pecados, só porque nós os amamos e procurar sua salvação. Deus age em relação a nós, da mesma forma, embora num modo infinitamente superior. Ele mostra seu ódio ao pecado e Seu amor por nós dando-nos Jesus Cristo - quando ainda éramos pecadores. E em Jesus Cristo somos santificados e ter a verdadeira comunhão de amor com Ele.

Tal como todas as obras em nossas vidas é óbvio. Nosso amor por nossos vizinhos tem o mesmo duplo efeito que a pregação do evangelho, pois esse tipo de testemunho é autorizado pelo evangelho. Nosso amor por nosso próximo vai salvar ou endurecer. Ele vai salvar nossas esposas, nossos filhos, nossos santos companheiros e os eleitos de Deus entre os incrédulos. Mas o amor que mostramos aos nossos vizinhos também irá endurecer os réprobos no seu pecado. Deus é bom em todos os dons que Ele dá a eles e eles são endurecidos em seu ódio contra Deus. Assim, com os nossos dons para eles. Experimente uma vez. Vá para eles em nome de Deus e em nome de Cristo e quanto mais nós trazemos os nossos rogos sérios para eles se arrependem e crêrem em Cristo, mais se tornam irritados, pois eles não querem que lhes digam que eles são pecadores que perecerão se não se arrependerem.

Deus trabalha Sua salvação através de nós, pois Ele sempre usa Sua igreja para cumprir seu propósito no mundo. Com o aumento dos ímpios em seu endurecimento encontramos cada vez mais dificuldades de ter alguma coisa haver com eles. Eles não querem ter nada a ver conosco. Eles desprezam o evangelho que trazemos para eles e desprezam-nos por continuar a trazê-lo. Eles demonstram que odeiam a Deus e odiam aqueles que representam a causa de Deus no mundo. E assim o tempo vem quando o filho de Deus não pode nem mesmo ter o que se limita-uma-rua-de-um-sentido do amor. Ele não pode continuar a procurar a sua salvação, pois batem a porta na cara dele. Cada filho de Deus tem experimentado isso. E a resposta do crente é: "Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam" (Salmo 139:21)?


Para mim, assim como para outros que desejam sinceramente conhecer a verdade sobre estas questões, é essencial que comecemos com Deus e não com nós mesmos ou nossas concepções de como Deus deveria ser. Como eu disse antes, não podemos subir a escada do nosso próprio pensamento para alcançar a morada de Deus, que faz o céu o seu trono, e a terra escabelo de seus pés. Nós sempre acabamos por formar a nossa concepção de Deus de acordo com o padrão do que pensamos que Ele deveria ser.


Deus deve-se revelar, isto é, Ele tem de nos dizer quem ele é e o que Ele faz. A Escritura é muito, muito clara sobre como Deus é grande. Às vezes penso que seria bom para nós simplesmente sentar e ler Jó 38-41, pois, se nós realmente ouvirmos Deus falar, vamos dizer como Jó: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza."(Jó 42:1-6).


Ou talvez devêssemos ler pranto de Paulo, no final de Romanos 11: "O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém."


Essa é uma convocação para colocarmos as mãos nas nossas bocas e nos debruçarmos na terra em adoração!


Calorosas saudações,

Prof Hanko

Tradução: Nuno Pinheiro

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pregação Chocante (Altamente recomendado)

Ordem e Decência

"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem" (1Co 14:40)

"Que cristãos cheios do Espírito Santo não se portam como se estivesse em transe ou agindo irracionalmente" (ICo 14.32)

"Que o Espírito Santo não anula a mente e a razão dos seres humanos" (1Co 14:32)

"Que o culto cristão não deve parecer delírio aos visitantes e não promover escândalos" (ICo14.23-25; 10.31-33)

"Que a verdadeira espiritualidade não traz confusão" (ICo14.33)

"Que o culto desorganizado é uma barreira à conversão" (1Co14.23-25)

"Que não há lugar na congregação para histeria, vãs repetições e mistérios que não fazem sentidos a igreja" (1Co14.6)

"Que promove o culto racional e inteligente" (Rm12.1)

Portanto não apoiam os movimentos exagerados de crentes, místicos, ritualistas, apegados ao mágico e tudo quanto é oculto.

Não façam parte dessas seitas.

"Persiste em ler, exortar e ensinar" (1Tm 4:13)

Sola Scriptura