A nossa sociedade não conseguiu, ainda, superar em apenas cem anos, os tantos séculos de escravidão, em que os negros eram vistos como coisa, um bem material qualquer o nível mais baixo da condição social.
Nesta sociedade capitalista em que vivemos, o status, o poder, a condição económica, infelizmente, são os maiores indicadores de sucesso e felicidade. É natural que as pessoas queiram se afastar de uma imagem diferente da criada como modelo.
É o que esta acontecendo com nossos irmãos e companheiros negros e que estão passando por uma fase da historia humana ainda muito recente. Mesmo um século depois os negros ainda lutam para alcançar uma situação de igualdade económica com os brancos.
Mas a escravidão não foi restrita apenas aos negros. Na antiguidade povos eram escravizados independente de sua cor. Na idade média a servidão ainda supriu as necessidades de mão-de-obra, mas, com as grandes navegações, a exploração do Novo Mundo, e a implantação do mercantilismo e colonialismo predatório, fizeram com que a procura de trabalhadores forcados fosse enorme, surgindo o Continente Africano como fornecedores inesgotáveis dos elementos formadores da Escravidão Moderna.
Enganam-se aqueles que pensam combater o racismo somente com leis. Os máximos que conseguirão são racistas mais cautelosos, o nosso racismo deve ser combatido com projectos educacionais e de desenvolvimento social.
Ninguém deve ter vergonha da sua cor. Hoje em dia podem me chamar de “Moreno azedo” que não vou processar ninguém por discriminação racial. Apenas lembro que é falta de educação chamar as pessoas com palavras depreciativas.
Alerto também, para entidades e publicações criadas especificamente para enaltecer determinadas raças. Estas podem extrapolar os objectivos meramente culturais, apresentando uma acção revanchista, e certas publicações almejam apenas ambições económicas.
No nacionalismo o negro é elemento fundamental, foi assim no passado, e no presente e continuara sendo no futuro. Quem luta pelo lema: Deus, Pátria e Família, também luta contra a ignorância do racismo.
Todas raças, devem ter orgulho de seu passado guerreiro e de sua cultura. Os brancos de seus ancestrais navegadores, bandeirantes e missionários. Os negros devem ter orgulho de seu passado, Africano, dos Quilombos e de Zumbi. E todos devem ter, por fim, orgulho da sua raça e cultura.
Os portugueses devem ter orgulho da sua raça e cultura. São portugueses negros? Então orgulha-se da sua raça. São africanos? Então orgulha-se da sua raça mas não impõe em outro país. Cada um deve ter orgulho da sua raça e cultura, mas não impor em um país de outra cultura.
Viva o Nacionalismo!
Soli Deo gloria
0 comentários:
Enviar um comentário