Luan Marçal

sábado, 24 de dezembro de 2011

Então é natal



Olá pessoal,

Tudo bem com vocês, depois de tantas emoções? Espero que sim!

E os preparativos para a ceia, e o almoço de Natal? Tudo certinho, não se esqueceu de nada? Ah, espero que você saiba o motivo disso tudo, né?

Pois é, meninas e meninos tomaram que vocês tenham consciência dessa data. Muita gente acha que o Natal, é simplesmente um dia de troca de presentes, de jantares e almoços nababescos, de tomar todas, de rir e chorar por vários motivos, alheios à comemoração dessa importante data.

E se esquecem que o mais importante, foi o que representou Jesus Cristo, nesse mundo. O menino que nasceu em Belém, mudou a história desse planeta, usando apenas a palavra carregada de “amor”, que já dura mais de dois mil anos, e perdurará para sempre!

Um revolucionário, que nunca usou o braço, ou uma arma. E nunca se viu alguém com tamanha autoridade na face da Terra. Aquele que mudou tudo, até o calendário!

Sei que muita gente não acredita em nada, tem outras crenças. Respeito a todos. Mas já vi muito ateu, na hora do vamos ver falando “Ai meu Deus”!

Mas nesse dia tenho que confessar uma coisa para vocês: Sou Cristo na veia! Ele veio ao mundo com uma missão importante, de redimir os nossos pecados, e ainda ser um sacrifício vivo, para reatarmos a nossa união com Deus. Duas coisas Jesus destacou como mandamentos principais: Amar a Deus sobre todas as coisas, e o outro, amar ao próximo como a si mesmo.

Esse ultima todos nós sabemos o quanto é difícil. Em um mundo tão bruto, tão competitivo, onde o homem só pensa em passar por cima de outros, para subir na vida, e ganhar mais grana! Pare um instante antes de comer as delícias que foram preparadas, e pense, e se puder ore, por se esforçar mais em cumprir esse mandamento de Cristo.

Queira bem seu próximo, tenho certeza que você se sentirá bem melhor. Abra uma porta, ajude alguém a atravessar uma rua, seja educado, e se puder ajude financeiramente. Acredito que você será recompensado!

Pais sejam melhores para os seus filhos! Filhos retribuam o amor sentido por seus pais. Famílias se unam se possível, e preserve os amigos como flores em seu jardim, com todo carinho e trato, para que essas amizades durem pelo resto de sua vida!

Quando for partir o pão essa noite, e amanhã no almoço, pense nisso como um momento único, porque Cristo amava estar com seus discípulos, celebrando esses momentos! Celebre mesmo, com alegria, agradecendo o pão nosso de cada dia, com saúde, e principalmente, por estar ”vivo”.

Quero desejar a todos vocês um Feliz Natal! A todos “meus amores eternos”, que acompanham esse blog desde o seu começo. Hoje não falo de nomes, só de um, que está acima de todos os nomes “Viva Jesus Cristo”!

Quero dizer também que ganhei de vocês o presente mais importante, que um ser humano pode obter. Ganhei o amor de vocês, e estou através desse blog, retribuindo esse amor publicamente! Beijos no coração de cada um de vocês, e de todas as suas famílias!

Feliz Natal e um Prospero Ano Novo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Existe Livre Arbitrio?


O Livre-Arbítrio

Dt 30.19,20; Jp 6.44,65; Jo 8.34-36; Jo 15.5; Rm 8.5-8; Tg 1.13-15

Neste exacto momento você está lendo estas palavras porque você decidiu, por sua própria vontade, lê-las. Você pode protestar e dizer: "Não! Eu na decidi ler estas palavras. Fui incumbido de ler este livro. Realmente não quero lê-lo". Tal vez esse seja o caso. No entanto, você o está lendo. Pode ser que haja outras coisas que você preferia estar fazendo neste momento, mas de qualquer forma você decidiu lê-lo. Você decidiu lê-lo e, vez de decidir não lê-lo.

Não sei por que você esta lendo isto. Mas sei que você deve ter uma razão para lê-lo. Se você não tivesse razão para lê-lo, simplesmente não teria decidido lê-lo.

Toda escolha que fazemos na vida, fazemos por alguma razão. Nossas decisões baseadas sobre o que parece bom para nós no momento, considerando-se todas as implicações. Fazemos algumas coisas movidos por intenso desejo. Fazemos outras sem termos consciência de nenhum desejo. Mesmo assim, o desejo está lá, ou então não escolheríamos fazer tais coisas. Essa é a própria essência do livre-arbítrio - escolher de acordo com nosso desejos.

Jonathan Edwards, em seu livro The Freedom of the Will [A Liberdade de Vontade], define a vontade como "o instrumento pelo qual a mente escolhe". Não há dúvida de que os seres humanos de fato fazem escolhas. Eu estou escolhendo escrever e você está escolhendo ler. Eu quero escrever e a escrita é accionada. Quando a ideia de liberdade é acrescentada, entretanto, o assunto torna-se terrivelmente complicado. Temos de perguntar: liberdade para fazer o quê? Até mesmo o calvinista mais ardoroso não pode negar que a vontade é livre para escolher qualquer coisa que ela deseja. Até mesmo arminiano mais convicto concordaria qual a vontade não é livre para escolher aquilo que não deseja.

Com respeito à salvação, a questão é: o que o ser humano deseja? Os arminianos crêem que alguns desejam arrepender-se e ser salvos. Outros desejam fugir de Deus, e assim colher a condenação eterna. Por que pessoas diferentes têm desejos diferentes nunca foi esclarecido pelos arminianos. Os calvinistas sustentam qual todo ser humano deseja fugir da presença de Deus a menos e até o Espírito Santo opere a obra de regeneração, a qual muda nossos desejos, para que livremente nos arrependamos e sejamos salvos.

É importante notar que mesmo as pessoas não regeneradas nunca são forçadas contra sua vontade. Sua vontade é transformada sem sua permissão, mas são sempre livres para escolher conforme queiram. Assim, de fato somos livres para fazer segundo queremos. Não somos livres, contudo, para escolher ou seleccionar nossa natureza. Ninguém pode declarar simplesmente: "De agora em diante vou desejar só o bem"; da mesma maneira que Cristo não poderia ter declarado: "De agora em diante vou desejar só o mal". É aquele que termina nossa liberdade.

A Queda deixou a vontade humana intacta no sentido em que ainda temos a faculdade de escolher. Nossa mente foi obscurecida pelo pecado e nossos desejos presos a impulsos ímpios. Mas ainda podemos pensar, escolher e agir. Mesmo assim, algo terrível nos aconteceu. Perdemos todo anseio por Deus. Os pensamentos e desejos de nossos corações são continuamente maus. A liberdade de nossa vontade tornou-se uma maldição. Visto que ainda podemos escolher segundo nossos desejos, escolhermos pecar e assim nos tornamos passíveis do juízo de Deus.

Agostinho disse que ainda temos livre-arbítrio, mas perdemos nossa liberdade. A liberdade real sobre a qual a Bíblia fala é a liberdade ou o poder de escolher Cristo como nosso. Entretanto, até que nosso coração seja mudado pelo Espírito Santo, não sentimos nenhum desejo por Cristo. Sem esse desejo, nunca o escolheremos. Deus tem de despertar nossa alma e nos dar uma aspiração por Cristo antes que sejamos inclinados a escolhê-lo.

Edwards disse que, como seres humanos caídos, retemos nossa liberdade natural (o poder de agir de acordo com nossos desejos), mas perdemos nossa liberdade moral. A liberdade moral inclui disposição, inclinação e desejo da alma em relação à justiça. Foi esta inclinação que se perdeu na Queda.

Toda escolha que faço é determinada por algo. Há uma razão para ela, um desejo por trás dela. Isso soa como determinismo? De maneira nenhuma! O determinismo ensina que nossas acções são completamente controladas por factores que nos são externos, que nos obrigam a fazer o que não queremos. Isso é coerção e se opões à liberdade.

Como nossas escolhas podem ser determinadas, mas não coagidas? Porque são determinadas por algo interior - pelo que nós somos e pelo que desejamos. São determinadas por nós mesmos. Isso é autodeterminação, que é a própria essência da liberdade.

Para escolhermos a Cristo, Deus tem de mudar nosso coração, e é precisamente isto que ele faz. Ele muda nosso coração por nós. Dá-nos aspiração por ele, que de outra maneira não teríamos. Então o escolhermos a partir do desejo que está dentro de nós. Nós o escolhemos livremente porque queremos escolhê-lo. Esta é a maravilha de sua graça.

Sumário

1. Toda escolha que fazemos e motivada.
2. Nós sempre escolhemos segundo nossa inclinação mais forte no momento em que fazemos a escolha.
3. A vontade é a faculdade de escolher.
4. Seres humanos caídos possuem livre-arbítrio, mas carecem de liberdade. Temos liberdade natural, mas não liberdade moral.
5. A liberdade é autodeterminação.
6. Na regeneração, Deus muda a disposição de nosso coração e implanta em nós o desejo por ele.


Autor: R. C. Sproul

Fonte: 2º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal - Nascimento do centro comercial

Uma coisa que é engraçado, mas que nunca entendi bem é como é que no Brasil se caracteriza o Pai Natal como roupas quentes, longas barbas, com frio, renas neve etc, e depois se anda com 30 graus na rua, de t-shirt hehe; deve ser confuso.

Aqui em Lisboa na época do natal não Neva, mas faz muito frio, mas com sorte talvez tenhamos alguma. É que natal com neve é mais bonito.

Outra característica, esta bem menos agradável, é o facto de à semelhança com todo o mundo ocidental, o natal está a passar de festa religiosa Cristã, para uma festa pagã, do consumo. Celebra-se não o nascimento de Jesus, mas o centro comercial, é vergonhoso. Isto é uma pequena parte, vontade das pessoas, que preferem o apelo ao consumo que a festa Cristã, mas é na sua esmagadora maior parte, culpa dos comerciantes, que não tem qualquer problema em transformar as tradições das pessoas no que lhes dá jeito. Fazendo uso de uma publicidade nojenta, agressiva e em dose industrial alteram tudo. Quem é que na televisão fala de Jesus? Fala-se é de prendas, cultiva-se a imagem do pai natal em detrimento de Jesus (claro, é o pai natal que dá lucro), ou seja, tudo em nome do lucro. Até a páscoa, que tem resistido melhor à ganância dos comerciantes, está a sucumbir. Estamos a passar da ressurreição de Cristo, para a festa das amêndoas, coelhos de pelúcia (claro, interessa aos comerciantes isso, pois a ressurreição de Jesus não dá lucro). Enfim, é com tristeza que assisto a isto impotente. A ganância dos comerciantes que não respeitam nada e alteram tudo. Não se coíbem de alterar os valores da nossa sociedade em busca de lucro e mais lucro.

Deveríamos fazer uma coisa. Fazer um presépio gigante e deitar na manjedoura, um centro comercial e uma nota de 500 euros; é isso que celebramos e não Jesus.

Boas Festas!